Leprevost acredita que o partido precise, agora, trabalhar para viabilizar o nome de Pacheco e analisar o cenário no momento correto para definir a candidatura. “O senador Rodrigo Pacheco é mineiro. Se a gente ler a biografia dos grandes mineiros da política nacional, vamos perceber que eles sempre são muito cautelosos e agregadores. JK era assim, Tancredo também. O discurso do senador Rodrigo Pacheco está consistente. Creio que ele irá correr o país e sentir o terreno antes de tomar uma decisão definitiva. O importante é que os eleitores não tenham só opções extremistas. Candidaturas moderadas enriquecem o debate político. O Brasil precisa de união para se desenvolver e gerar prosperidade pra nossa gente”. 42b6m

A posição do PSD do Paraná a respeito das eleições presidenciais é um dos principais obstáculos à construção da grande aliança em torno de Ratinho Junior que vinha se desenhando para a disputa local em 2022. Parte dos aliados do governador apoia o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e pode ter a aliança inviável caso Ratinho “rompa” com o presidente, com quem teve uma relação bastante próxima nestes três anos. Outra parte está com a recém-lançada pré-candidatura do paranaense Sergio Moro, que pode fazer com que o Podemos, antes fechado com o governador, lance candidato ao Palácio Iguaçu.

Para Leprevost, a eleição ainda está muito distante e não é hora de “se amarrar”. “Eu, particularmente, gosto muito do Sérgio Moro e da família dele. Não tenho dúvida de que é um homem honesto e de que ama o Brasil. Mas, sobre alianças, aqui no Paraná, só o governador Ratinho Júnior poderá falar. Pois ele é o presidente do partido no estado e já está estabelecido pelo PSD nacional que as características e decisões de cada região serão respeitadas. A eleição ainda está muito longe. É só em outubro do ano que vem. Até lá todos os pré-candidatos a presidente irão tentar construir um projeto para o futuro do país e buscarão a popularização da sua imagem. Ninguém quer se amarrar por enquanto”.