
Para garantir que os estudantes tivessem o ao aplicativo, a Seed também contratou internet 3G e 4G para os alunos usarem em seus celulares ou em celulares de parentes e amigos. No portal da transparência, há contratos com quatro operadoras de telefonia móvel, Claro, OI, Telefônica e TIM, com serviços de “tráfego de dados, via celular, na modalidade cobrança reversa”. 566h5n
No portal da transparência, constam apenas os valores máximos reservados às operadoras de celulares – um teto de mais de R$ 20 milhões (R$ 20.895.000,00) para 2020. Mas, de acordo com a Seed, o gasto efetivo tem relação com o consumo, e ainda não chegou a R$ 300 mil ao longo do ano. Levantamento parcial informado pela Seed à Gazeta do Povo, nesta segunda-feira (8), aponta para um gasto total de R$ 290.463,31. Foram R$ 184.427,64 para a TIM, R$ 47.771,76 para a Telefônica, R$ 36.494,58 para a Claro e R$ 21.769,33 para a OI. Os valores se referem às faturas que já chegaram à Seed, mas ainda há outras cobranças relativas a 2020 que serão pagas na sequência: na estimativa da Seed, os gastos do ano ado somente com as operadoras de celulares devem ser fechados em torno de R$ 325 mil.
Mesmo com a retomada gradativa do ensino presencial, as aulas “virtuais” ainda farão parte do cotidiano de alunos e professores. A fase é do modelo híbrido, com parte dos alunos no ensino remoto e parte nas escolas. Pelo novo decreto anunciado na sexta-feira (5) pelo governo, as aulas híbridas na rede pública estadual começarão no próximo dia 15. A taxa de ocupação das salas de aula não pode ultraar 30% da capacidade total.
Além do “aparato tecnológico”, a Seed também teve que contratar produtos de higienização e equipamentos de proteção individual relacionados à pandemia do coronavírus. São dezenas de contratos com fornecedores de álcool em gel, sacos plásticos para condicionar máscaras de proteção, termômetros digitais do tipo infravermelho e fita adesiva para demarcação, por exemplo.
VEJA TAMBÉM: