As respostas fornecidas pelas secretarias mostram que não há uma uniformidade em relação ao tratamento dado nos casos de trocas de vacinas. Estados como São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul não contabilizam os dados por não tratarem as trocas como eventos adversos.

Quando a troca de vacinas é identificada, a postura entre os gestores estaduais também é diferente. No Paraná, assim como no Espírito Santo e em Rio Grande do Sul, quem tomou duas doses de duas vacinas diferentes é considerado imunizado. Já catarinenses e baianos seguem o recomendado pelo Ministério da Saúde, que é desconsiderar a segunda dose e fazer uma nova aplicação do imunizante tomado na primeira etapa da campanha.

Procurada pela Gazeta do Povo, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná não forneceu mais explicações sobre o fato de não aplicarem uma nova segunda dose nos pacientes, nem esclareceu por que o estado tem tantos casos de vacinas trocadas. O Ministério da Saúde também não respondeu a reportagem sobre as trocas de vacinas, quais procedimentos devem ser tomados e o que tem sido feito para evitar esse problema.

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